Menina



Menina de tons tão puros
De lindos versos obscuros
Que tão na surdina já fez...
Que calada tudo assiste
Não reivindica atenção
Esperando a sua vez...
A sua vez em que um dia
Falando falas sonoras
Cantará todas as auroras
Crepúsculos, amanhecer...
Dos tempos que já vividos
Devem ter lhe oferecido
As ofertas mais singelas
A quem, de fato, em Vida,
Soube  Sentir e Viver.

                                                    Silvanira Fainer_ Bauru/SP

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